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Mãe e padrasto confessam ter matado criança e concretado, ela não queria fazer se… Ler mais

A cidade de Itapetininga (SP) amanheceu em estado de choque nesta terça-feira (14), após a confissão brutal de um crime que abalou o país. A mãe e o padrasto de uma menina de cinco anos, que estava desaparecida há alguns dias, admitiram à polícia terem matado a criança e concretado o corpo dela no quintal da própria casa. O caso, que inicialmente mobilizou buscas por uma suposta criança desaparecida, transformou-se em uma das mais chocantes ocorrências de violência infantil dos últimos anos no interior paulista.

De acordo com informações da Polícia Civil, os suspeitos, identificados como Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado, confessaram o crime após horas de interrogatório. O delegado Franco Augusto, responsável pela investigação, relatou que ambos mataram a menina e levaram dois dias para enterrar o corpo nos fundos do imóvel onde moravam. Para esconder o assassinato, o casal concretou o local, tentando impedir que o crime fosse descoberto. A confissão veio após inconsistências nos depoimentos e contradições nas versões apresentadas pelo casal sobre o desaparecimento da criança.

O corpo da menina foi localizado após o trabalho de investigação e escavação da equipe da polícia técnica. O local, no quintal da residência, foi isolado ainda durante a madrugada, e o resgate contou com a presença de peritos e agentes da Polícia Científica. Segundo informações preliminares, o corpo estava em estado avançado de decomposição, indicando que o crime havia ocorrido dias antes do registro oficial do desaparecimento. A perícia agora apura a causa exata da morte e o tempo que o corpo permaneceu enterrado.

Durante as buscas, vizinhos relataram ter estranhado o comportamento da mãe e do padrasto nos últimos dias. Luiza e Rodrigo teriam participado das buscas e divulgado mensagens nas redes sociais, pedindo informações sobre a suposta localização da menina. O gesto, que à época gerou comoção, agora causa revolta e indignação entre moradores e familiares. “Eles choravam, pareciam desesperados. Ninguém podia imaginar que eram eles”, relatou uma vizinha que acompanhou as buscas.

O delegado Franco Augusto informou que os dois foram presos em flagrante e serão indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele destacou que o caso será tratado com máxima prioridade pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). “É um crime de extrema gravidade, cometido com frieza e tentativa de ocultar provas. A confissão confirma a crueldade dos fatos e a necessidade de uma resposta rigorosa da Justiça”, afirmou o delegado.

Nas redes sociais, a notícia provocou uma onda de comoção e revolta. Centenas de internautas manifestaram indignação, exigindo penas severas e questionando o motivo do crime. Grupos locais organizaram vigílias e homenagens à memória da menina, que, segundo familiares, era alegre, comunicativa e muito querida na vizinhança. “Era uma criança doce, vivia sorrindo. É impossível acreditar que a própria mãe tenha feito isso”, disse um parente, em prantos.

O caso agora segue sob investigação da Polícia Civil, que pretende reconstituir a dinâmica do crime e entender o que motivou tamanha barbaridade. A Justiça deve converter a prisão em preventiva nos próximos dias, enquanto os laudos periciais são finalizados. A menina, cujo nome está sendo preservado a pedido do Ministério Público, será sepultada após a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML).

Tragédias como essa reacendem o alerta sobre violência doméstica e proteção à infância no Brasil. Especialistas reforçam a necessidade de maior vigilância de vizinhos, escolas e órgãos de assistência social em casos suspeitos de maus-tratos, negligência ou desaparecimentos infantis. O silêncio, dizem, pode custar vidas.

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