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Caso Adalberto tem detalhe de embrulhar estômago, laudo diz que ele foi est… Ver mais

Por trás das cercas do famoso Autódromo de Interlagos, em São Paulo, algo terrível aconteceu. Um corpo foi descoberto dentro de um buraco no início de junho. O que parecia ser mais uma tragédia isolada logo se revelou um caso complexo, sombrio — e agora, com novos desdobramentos, está mais próximo de uma chocante conclusão.

O empresário Adalberto Amarilio Júnior, figura conhecida nos bastidores do setor de eventos e automobilismo, foi encontrado morto em circunstâncias que, inicialmente, pareciam inexplicáveis. Seu corpo, coberto de terra, estava em uma área restrita do autódromo, em um buraco escondido entre estruturas abandonadas. Até então, ninguém sabia o que o levara até ali — muito menos quem seria capaz de cometer um crime com tamanha brutalidade.

Agora, com o laudo final da perícia divulgado e novas testemunhas surgindo, a polícia se aproxima de uma resposta. E ela é muito mais perturbadora do que se imaginava.

Silêncio, medo e uma testemunha-chave

As investigações, conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), tomaram um novo rumo nos últimos dias. Um nome, até então oculto nas sombras do medo, resolveu se apresentar. Uma testemunha-chave compareceu espontaneamente à delegacia — acompanhada por um advogado — e revelou um segredo que pode desmontar toda a rede de silêncio construída em torno do crime.

Segundo o depoimento, Adalberto foi agredido por três homens: seguranças que atuavam no autódromo. O relato é direto, impactante. A testemunha diz ter presenciado o momento em que o empresário foi violentamente atacado — e afirma ter se calado por semanas por medo de represálias.

Com essa informação, a polícia passou a concentrar esforços nos suspeitos apontados. O quebra-cabeça, antes nebuloso, começou a se encaixar. Mas uma peça ainda faltava: o que realmente aconteceu entre a agressão e a descoberta do corpo?

O laudo que mudou tudo

A resposta veio da ciência. O laudo definitivo da perícia foi entregue aos investigadores, e o que ele revelou deixou até os profissionais mais experientes impactados.

Segundo os peritos, havia terra na boca, na garganta — e, o mais chocante, nos pulmões de Adalberto. Isso indica que ele ainda respirava quando foi enterrado, ou pelo menos estava vivo o suficiente para inspirar terra durante seus últimos momentos. Uma imagem cruel, quase cinematográfica, mas real.

A conclusão técnica reforça a hipótese de homicídio doloso, com agravante de crueldade. Adalberto pode ter sido colocado no buraco inconsciente, agonizando, e morrido por asfixia enquanto lutava por ar sob a terra. Um fim brutal, que revela a intenção e frieza dos autores.

O que há por trás do crime?

Até agora, a motivação ainda não foi oficialmente divulgada, mas fontes ligadas à investigação apontam para possíveis desentendimentos nos bastidores do autódromo, relacionados a contratos, segurança e atividades não registradas.

O veículo da vítima também trouxe mais perguntas do que respostas. No interior do carro, além de vestígios do sangue de Adalberto, foram encontrados traços de sangue de uma mulher ainda não identificada. Quem era ela? Estaria presente no momento da agressão? Ou seria mais uma peça de uma trama ainda maior?

Os investigadores trabalham com a hipótese de que mais pessoas possam estar envolvidas — direta ou indiretamente — no crime ou na tentativa de encobri-lo. Nos próximos dias, o inquérito deve ser finalizado, com pedidos de prisão em vista. Mas para os familiares e amigos do empresário, o abismo emocional deixado por sua morte ainda está longe de ser preenchido.

A dor da família e o apelo por justiça

Fontes próximas à família relatam que Adalberto vinha enfrentando pressões e conflitos profissionais nas semanas que antecederam sua morte. Nada, no entanto, que indicasse um desfecho tão trágico.

Para eles, resta agora o luto, a revolta e a esperança de que a justiça não falhe. O advogado da família declarou que acompanhará de perto a reta final das investigações e cobrará o máximo rigor na responsabilização dos envolvidos.

Interlagos, palco de vitórias — e agora, de um mistério macabro

O Autódromo de Interlagos, conhecido mundialmente por abrigar grandes eventos da Fórmula 1 e por ser símbolo da velocidade brasileira, agora carrega uma cicatriz sombria. Uma história que mancha sua história com sangue, silêncio e segredos.

O que começou como uma descoberta chocante em um buraco isolado se transformou em um caso de assassinato brutal, recheado de reviravoltas e personagens enigmáticos. E ainda que o laudo tenha esclarecido parte do horror, muitas perguntas permanecem.

Quem quis calar Adalberto? Por quê? E quantos mais sabiam — e se calaram?

A verdade, aos poucos, emerge da terra. Mas ainda pode haver mais surpresas enterradas no solo de Interlagos.

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