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Depois de vídeo intimo vazado com fiel, padre recebe duro castigo, ele foi m… Ler mais

Em uma reviravolta que movimentou as redes sociais e abalou a fé de uma comunidade inteira, o padre Luciano Braga Simplício foi oficialmente afastado de suas funções religiosas nesta quinta-feira, 16 de outubro, em Nova Maringá, interior do Mato Grosso. A decisão, confirmada pela Diocese de Diamantino, veio após a ampla repercussão de um vídeo que tomou conta da internet e dividiu opiniões dentro e fora da Igreja Católica.

O conteúdo, que circulou rapidamente nas redes sociais, mostrava o sacerdote dentro da casa paroquial em trajes íntimos e na companhia da noiva de um fiel. A gravação, feita de forma clandestina, viralizou em questão de horas, provocando uma enxurrada de comentários e especulações. O caso, que antes parecia restrito a um rumor local, rapidamente ultrapassou os limites da cidade, chegando a páginas nacionais e atraindo a atenção de fiéis, curiosos e autoridades religiosas.

Em nota oficial, a Diocese de Diamantino confirmou o afastamento imediato do padre e informou que “todas as medidas canônicas previstas estão sendo devidamente tomadas, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus”. O comunicado ainda reforçou o pedido de respeito e oração por todas as partes envolvidas, ressaltando que a instituição “não compactua com qualquer forma de exposição indevida, julgamento precipitado ou violação da dignidade humana”.

Enquanto o padre permanece afastado, a polícia civil abriu uma investigação paralela para apurar as circunstâncias do vazamento do vídeo. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta semana contra suspeitos de terem compartilhado o conteúdo, incluindo o pai do noivo da jovem filmada. A operação busca entender quem gravou as imagens e de que forma elas foram parar nas redes sociais, causando uma onda de constrangimento e danos morais aos envolvidos.

A paróquia local, que antes era conhecida pelo clima de acolhimento e fé, agora tenta retomar a normalidade. As celebrações religiosas estão sendo conduzidas por outro sacerdote designado pela Diocese, enquanto a jovem que aparece nas imagens registrou um boletim de ocorrência denunciando a exposição não autorizada de sua imagem. Segundo relatos de moradores, o episódio gerou um clima de silêncio e constrangimento entre os fiéis, que se dividem entre a solidariedade e a decepção.

Nas redes sociais, o impacto foi imediato. O perfil “Alô, Meu Deus”, administrado pelo padre Luciano e seguido por milhares de pessoas, foi desativado temporariamente. Já a página oficial da paróquia também saiu do ar, em uma tentativa de conter os comentários ofensivos e as fake news que se multiplicaram nos últimos dias. A Diocese afirmou que o foco agora é “restabelecer o ambiente de serenidade e respeito que sempre marcou a comunidade católica de Nova Maringá”.

Com a repercussão do caso, o debate sobre privacidade, ética e o papel das redes sociais na propagação de escândalos religiosos ganhou força. Especialistas em direito digital alertam que o vazamento de imagens sem consentimento é crime e pode resultar em penas severas. Enquanto isso, o padre Luciano permanece afastado, aguardando o desfecho das investigações tanto civis quanto eclesiásticas. O caso, que mistura fé, moral e exposição pública, segue como um dos temas mais comentados do momento — um lembrete de que, na era digital, a fronteira entre o sagrado e o profano pode se romper em questão de segundos.

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